QUARTA MULHER ACUSA GESTOR FINANCEIRO DO NÁUTICO DE ASSÉDIO MORAL: 'TIVE A IMPRESSÃO QUE ELE IRIA ME BATER", DISSE.

  • 25/11/2021
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QUARTA MULHER ACUSA GESTOR FINANCEIRO DO NÁUTICO DE ASSÉDIO MORAL: 'TIVE A IMPRESSÃO QUE ELE IRIA ME BATER", DISSE.

Ex-funcionária de empresa terceirizada que prestava serviços ao clube contou que foi assediada moralmente por Errisson Rosendo. Advogado dele disse que o direito penal e a polícia não agem 'com brincadeiras'.

As denúncias de assédio moral e sexual contra o superintendente financeiro do Náutico, Errisson Rosendo, aumentaram. Mais uma mulher acusou o dirigente alvirrubro, que é irmão do presidente do Náutico, de tê-la assediado moralmente. Janire Mello é a quarta pessoa que relata ter sido vítima de Errisson, que pediu afastamento do clube

“Ele falou bem alterado comigo, me ofendeu, usou palavras desagradáveis e até eu tive a impressão que ele iria me bater porque ele levantou a mão e colocou o dedo no meu rosto. Eu falei que ele não tinha o direito de gritar comigo nem de colocar o dedo no meu rosto”, contou a ex-funcionária, que era contratada por uma empresa terceirizada que prestava serviços ao Náutico.

Antes de Janire, outras três mulheres já tinham relatado terem sido assediadas por Errisson. A ex-diretora da Mulher e de Operações do Náutico, Tatiana Roma, foi a primeira a contar o que vivenciou dentro do clube. Ela prestou queixa na Delegacia da Mulher no dia 12 de novembro e acusou Rosendo de importunação sexual e crimes contra a honra, como injúria, calúnia e difamação.

Em entrevista ao ge, Tatiana disse que Errisson perguntou se ela gostava de sexo a três, disse que as sardas do ombro dela davam tesão nele e a chamou de imprestável na frente de outros funcionários.

Na quarta-feira (24), outras duas ex-funcionárias, que preferiram não se identificar com medo de represálias, contaram que também foram vítimas de constrangimentos e humilhações por parte de Errisson.

RESPOSTA DO ACUSADO

O advogado que representa Errisson Rosendo, José Augusto Branco disse, em entrevista à TV Globo, que considera a denúncia sem fundamento.

“Eu tenho 25 anos de advocacia criminal e vejo esse boletim como um boletim totalmente desconexo. Eu não vejo nesse boletim, em momento algum, onde ela diz hora dia e local em que se passou isso [assédio]. É uma história contada para boi dormir, é historinha para criança, de livrinho infantil”, declarou o advogado.

Ele disse, ainda, que o direito penal e a polícia não agem "com brincadeiras". "A gente tem que ter fatos sérios para serem investigados. O que ele [Errisson Rosendo] me pediu e o que a gente está querendo é que a polícia apure, doa em quem doer", afirmou.

Fonte; G1 - Globo

Foto: Foto: Reprodução/TV Globo


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